Quais as dificuldades que encontraria um viajante a caminho do centro da Terra?
Ninguém desceu mais do que 3,3 km - contudo o raio da Terra é de 6400 km e resta um imenso caminho a ser percorrido para chegar ao seu centro. Somente o romance genial de ficção científica de Júlio Verne, foi capaz de enviar um excêntrico professor com o sobrinho até o centro da Terra. A aventura fantástica dos viajantes subterrâneos é descrita em Viagem ao Centro da Terra. Uma das dificuldades inesperadas que o professor e o sobrinho tiveram que enfrentar foi a crescente densidade do ar. O leitor sabe que quanto mais alto se for, mais rarefeito se torna o ar, diminuindo a densidade em proporção geométrica enquanto a altura aumenta em progressão geométrica. Ao contrário, quanto mais se desce abaixo do nível oceânico, mais denso se torna o ar sob a pressão das camadas superiores. O professor e o sobrinho não sabiam disso, naturalmente, e eis o diálogo que travaram ao alcançar a profundidade de 48 quilômetros:
- Consulte o manômetro. Que indiica?
- Um aumento considerável de prressão.
- Muito bem. Ora, veja que descendo leentamente e nos acostumando gradualmente à densidade desta atmosfera baixa, nada sofreremos.
- Bem, eu suponho que não, exceeto que pode haver uma certa dor nos ouvidos - respondi-lhe quase com severidade.
- Meu filho, isto não é nada!
- Perfeitamente, - disse, pois havia ttomado a resolução de não contradizer de forma alguma meu tio. - Creio, também, experimentar uma certa satisfação ao mergulhar numa atmosfera tão densa. O senhor observou que som maravilhoso se propaga?
- Naturalmente. Não há ddúvida que uma viagem ao interior da Terra curaria a surdez.
- Mas, então, tio, - aventurei--me a lhe observar, - essa densidade continuará a aumentar... Se avançarmos mais, a atmosfera não assumirá finalmente a densidade da água?
- Eu sei; quando sob pressão dee setecentas e dez atmosferas, - gritou com gravidade imperturbável meu tio.
- E quando formos ainda mais para baixxo? - perguntei com natural ansiedade.
- Bem, mais para baixo, a densidade see tornará ainda maior.
- Então, como poderemos abrir oo caminho através desse nevoeiro atmosférico?
- Bem, meu pobre sobrinho, devemos lasstrar nossos bolsos com pedras.
- Puxa, tio, o senhor tem resposta parra tudo, - pude apenas responder.
Comecei a sentir que seria descabido penetrar mais profundamente no amplo campo das hipóteses pois teria, certamente, despertado algumas dificuldades, ou melhor, impossibilidades que teriam enraivecido o professor.
Era evidente, entretanto, que o ar sob uma pressão que poderia ser multiplicada por milhares de atmosferas, acabaria se tornando perfeitamente sólido e, então, admitindo que nossos corpos pudessem resistir à pressão, acabaríamos parando, apesar de todos os raciocínios do mundo. Os fatos suplantam os argumentos.
- Consulte o manômetro. Que indiica?
- Um aumento considerável de prressão.
- Muito bem. Ora, veja que descendo leentamente e nos acostumando gradualmente à densidade desta atmosfera baixa, nada sofreremos.
- Bem, eu suponho que não, exceeto que pode haver uma certa dor nos ouvidos - respondi-lhe quase com severidade.
- Meu filho, isto não é nada!
- Perfeitamente, - disse, pois havia ttomado a resolução de não contradizer de forma alguma meu tio. - Creio, também, experimentar uma certa satisfação ao mergulhar numa atmosfera tão densa. O senhor observou que som maravilhoso se propaga?
- Naturalmente. Não há ddúvida que uma viagem ao interior da Terra curaria a surdez.
- Mas, então, tio, - aventurei--me a lhe observar, - essa densidade continuará a aumentar... Se avançarmos mais, a atmosfera não assumirá finalmente a densidade da água?
- Eu sei; quando sob pressão dee setecentas e dez atmosferas, - gritou com gravidade imperturbável meu tio.
- E quando formos ainda mais para baixxo? - perguntei com natural ansiedade.
- Bem, mais para baixo, a densidade see tornará ainda maior.
- Então, como poderemos abrir oo caminho através desse nevoeiro atmosférico?
- Bem, meu pobre sobrinho, devemos lasstrar nossos bolsos com pedras.
- Puxa, tio, o senhor tem resposta parra tudo, - pude apenas responder.
Comecei a sentir que seria descabido penetrar mais profundamente no amplo campo das hipóteses pois teria, certamente, despertado algumas dificuldades, ou melhor, impossibilidades que teriam enraivecido o professor.
Era evidente, entretanto, que o ar sob uma pressão que poderia ser multiplicada por milhares de atmosferas, acabaria se tornando perfeitamente sólido e, então, admitindo que nossos corpos pudessem resistir à pressão, acabaríamos parando, apesar de todos os raciocínios do mundo. Os fatos suplantam os argumentos.
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